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O processo de doação e transplantes configura-se como um dos mais complexos, intrigantes e apaixonantes da área de saúde, e impõe-se multiprofissional por natureza.
O Brasil tem desenvolvido o maior sistema público de transplantes do mundo, ficando atrás somente dos Estado Unidos.
A incessante busca pela própria superação persiste como uma marca e uma característica de nossa condição como ser humano, as quais têm sido elementares para os profissionais no processo de doação e transplantes. O caráter ético e jurídico imposto a todos os profissionais que envolve essa área, mostra dificuldades e barreiras da prática dos transplantes, especialmente relativas às técnicas cirúrgicas, investigações cientificas e às questões relacionadas à rejeição imunológica que são os maiores desafios.
A DOAÇÃO é a parte fundamental nesse processo, a maior importância é a solidariedade das famílias ao transformarem um momento de perda e dor em uma oportunidade para salvar vidas. A orientação para quem deseja ser doador é simples.
“A única forma legal de ser doador de órgãos é conversar com a sua família e manifestar esse desejo. Quando essa vontade fica clara, a família respeita e acata a decisão caso a pessoa venha a ser um potencial doador”.
No caso de doação por óbito, o órgão é cedido a partir da autorização dos parentes de indivíduos vítimas de morte encefálica – quando há a interrupção definitiva e irreversível de todas as atividades cerebrais (não confundir com o coma), confirmada por pelo menos dois médicos não pertencentes à equipe de remoção ou transplante de órgão e após pelo menos duas baterias de testes, com intervalo de seis horas entre elas.
Não existe limite de idade para doar órgãos, mas é fundamental que eles estejam funcionando perfeitamente. O estado de saúde do doador é que irá determinar se os órgãos e tecidos poderão ser transplantados ou não.
Para a doação em vida, é possível que a pessoa ceda parte do fígado, medula óssea, ou um de seus rins, pois são doações que não comprometem a vida do doador. Geralmente, estas doações são feitas por familiares, o que reduz consideravelmente problemas relacionados à rejeição do órgão pelo organismo do receptor.
A captação de órgãos é uma fase crucial e decisiva que exige empenho e habilidade, o Paciente com diagnóstico de morte encefálica internado em hospital é doador em potencial. A família é informada da possibilidade de doação dos órgãos. Caso ela concorde, uma série de exames são feitos para confirmar o diagnóstico. A notificação da morte encefálica é obrigatória por lei.
A Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (Central de Transplantes) é notificada e repassa a informação para uma Organização de Procura de Órgão (OPO) da região. A OPO se dirige ao hospital e examina o doador, revendo a história clínica, os antecedentes médicos e os exames laboratoriais. A viabilidade dos órgãos é avaliada, bem como a sorologia para afastar doenças infecciosas e a compatibilidade com prováveis receptores.
Cerca de 4 a 6 horas depois, inicia-se a cirurgia de retirada dos órgãos e/ou tecidos, que tem duração variável. Após a cirurgia, a equipe médica recompõe o corpo do doador, que terá apenas os pontos no local operado, não impedindo a realização de um velório habitual.
No Brasil, atualmente, os pacientes em situação de saúde mais grave têm preferência no recebimento do órgão, e não por ordem decrescente de idade, como era no passado. Com essa alteração, as mortes em pacientes nas filas de espera de transplantes diminuíram consideravelmente.
O processo de doação de órgãos no Brasil segue uma combinação dos modelos norte-americano e espanhol, pois conta com as comissões intra- -hospitalares, como na Espanha, mas também tem as Organizações de Procura de Órgãos (OPO), tipicamente norte-americanas. O modelo espanhol baseia-se na coordenação de transplantes em três níveis: nacional, autônomo e hospitalar.
O Sul do país é Líder entre os estados brasileiros na doação de órgãos, Santa Catarina consolidou um sistema de transplantes que é referência Internacional desde 2005, seguindo o modelo espanhol com um sistema de educação e de divulgação na mídia e com um canal telefônico aberto, no qual estão disponíveis informações acerca do processo de doação e transplante para o público em geral.
O nível hospitalar refere-se à coordenação intra-hospitalar –um médico atua como coordenador e uma equipe de pessoas treinadas do próprio hospital realiza as atividades relativas à captação de órgãos (detecção de potenciais doadores, entrevista familiar, apoio à família, etc).
Nesse modelo, há um reembolso para as atividades referentes à captação de órgãos realizada no hospital, e um método eficaz de auditorias no protocolo de morte encefálica (ME) garante a qualidade do processo
Iniciamos em 2006 o serviço de captação de órgãos para Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina, referencia em transplante de órgãos no Brasil, sendo líder ate 2018, ultrapassado pelo PR em 2019, a Hercules com freqüência é acionada, é com muito orgulho que fazemos parte desta equipe que luta pela vida.
Um momento que requer atenção, agilidade e competência não pode ser prestado por qualquer empresa. Por isso, nós da Hércules somos especializados em transporte e captação de órgãos.
Nossa infraestrutura conta com hangares em cinco cidades no Brasil, cobertura nacional e na América Latina e Central, o que nos capacita a fazer um serviço de extrema agilidade e eficiência.
Aliado a isso, nossa frota de aeronaves aeromédicas de diferentes portes, todas equipadas com o que há de mais moderno em assistência a vida, seja para o transporte de pacientes ou órgãos.
Com Base de operação em Curitiba e apoio em Florianópolis desde 2016, atendemos toda aviação que procura apoio de solo, nossa equipe é preparada para respostas rápidas e acionamento imediato, com central de fretamento e de coordenação de voo, 24 horas preparados para atender todas as urgências que surgirem vindas das Centrais de Regulação.